TDAH é fator genético de risco para desenvolver transtorno de uso de cannabis, revela estudo
Nova pesquisa identifica locais genéticos compartilhados entre TDAH e transtorno de uso de cannabis (TUC), mostrando a importância do diagnóstico precoce para grupos de risco
Publicada em 30/01/2025
Imagem ilustrativa: Canva.
Um estudo publicado na Nature Mental Health revela novas conexões genéticas entre o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e o chamado transtorno por uso de cannabis. Pesquisadores identificaram 36 loci (“locais”) genéticos compartilhados, aprofundando a compreensão das interações biológicas que ligam essas condições.
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Ligação genética entre TDAH e uso de cannabis
TDAH e transtorno por uso de cannabis têm vínculos genéticos significativos. A análise, que incluiu dados de mais de 38 mil indivíduos com TDAH e 42 mil com transtorno por uso de cannabis, destacou o papel do gene DRD2, relacionado à dopamina. Essa descoberta reforça a hipótese de que tanto o déficit de atenção quanto a dependência de cannabis compartilham fatores biológicos que influenciam o desenvolvimento cerebral.
Riscos genéticos
Indivíduos com TDAH têm maior propensão ao transtorno por uso de cannabis. A pesquisa utilizou pontuações de risco poligênico (PGS), que servem para medir o quanto a genética da pessoa é suscetível a expressar determinadas condições. Homens com TDAH e alta PGS apresentaram um risco absoluto de 22% para desenvolver transtorno de uso de cannabis, comparado a 1,6% nos controles sem TDAH.
Os loci genéticos relacionados ao TDAH e ao uso geral de cannabis eram menos específicos para o funcionamento cerebral, evidenciando mecanismos biológicos distintos entre o uso recreativo e o uso abusivo.
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Limitações e próximos passos
Embora o estudo represente um avanço, ele é limitado a dados de indivíduos de ascendência europeia, reduzindo sua aplicabilidade a populações mais amplas. Futuros trabalhos devem considerar fatores ambientais e comorbidades, como transtorno de conduta, para ampliar a aplicabilidade clínica.
O estudo reforça a importância de estratégias de identificação precoce para indivíduos com TDAH, destacando ferramentas como PGS para intervenções preventivas no transtorno por uso de cannabis. A pesquisa também contribui para um entendimento mais amplo da influência genética em comportamentos relacionados à saúde mental.
A pesquisa foi feita numa parceria entre pesquisadores da Dinamarca, dos EUA e da Islândia.
Com informações de: PsyPost
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