Ferramenta desenvolvida pela UFRJ faz identificação da cannabis terapêutica da recreativa

Redação Sechat

Nesta semana, a Polícia Civil do Rio de Janeiro testou e reconheceu a ferramenta desenvolvida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que diferencia os tipos de compostos presentes na cannabis sativa.

O reagente do Kit DLM Cannabis fica azul ao ser exposto ao fitocanabinoide CDB e violeta ao ser misturado a outros componentes. A agência de inovação da universidade espera beneficiar pacientes e profissionais da saúde. Nos próximos dias a agência divulgará mais informações sobre a  nova tecnologia.

Diferenciações de Cannabis terapêutica e recreativa 

No consumo recreativo, em geral, prevalece a planta de origem desconhecida, com misturas insegura em sua amostragem final. Soma-se a isso o fato de que, com essa finalidade, a maconha costuma ser fumada, trazendo malefícios ao organismo. Já a cannabis medicinal se considera um manejo qualificado por ser voltado à saúde, com formulações legalmente permitidas e aprovadas por agências regulatórias, especialmente para evitar efeitos adversos e interações medicamentosas. A cannabis medicinal também implica na seleção da matéria-prima, sem maiores interferências, como por exemplo o uso de agrotóxicos. Com isso, a abordagem medicinal é capaz de identificar a origem de cultivo e as dosagens a serem administradas de acordo com o caso de cada paciente.

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