Com orientação adequada, os efeitos colaterais da cannabis podem ser minimizados
Descubra por que os efeitos colaterais da cannabis medicinal costumam ser sutis e como o acompanhamento médico é essencial para um tratamento seguro e personalizado, no episódio #36 do Deusa Cast
Publicada em 13/06/2025

Na terapia com cannabis, até os sinais de alerta chegam com delicadeza | CanvaPro
Quando falamos em tratamento medicinal, é comum associar efeitos colaterais a algo agressivo, incômodo ou até incapacitante. Mas na cannabis, a história é outra. "Na terapia endocanabinoide até os efeitos colaterais são sutis", disse a biomédica e gerente comercial da Erth Wellness, Emília Alcântara, durante o episódio #36 do Deusa Cast, podcast do Portal Sechat.
A fala de Emília não é apenas uma constatação clínica, é também um convite à escuta sensível sobre como a cannabis atua no corpo humano. O episódio, que reuniu também a representante da Courier Fernanda Vanzeli e o fundador da Tegra Pharma, Marcelo Galvão, trouxe um recorte importante: mesmo os efeitos adversos do tratamento canábico tendem a ser mais brandos do que os provocados por medicamentos tradicionais.
Efeitos sutis, mas que merecem atenção
Entre os efeitos colaterais mais comuns da terapia com cannabis estão a sonolência, boca seca, tontura leve ou alterações no apetite. São respostas geralmente passageiras e que, segundo os especialistas, costumam diminuir ou desaparecer conforme o organismo se adapta à dose e ao tipo de extrato utilizado.
Mas isso não significa que o uso possa ser feito sem acompanhamento. Pelo contrário: a condução médica é indispensável para garantir segurança, eficácia e um ajuste fino entre paciente, planta e contexto clínico.
"A cannabis tem um perfil de segurança muito interessante, mas isso não elimina a necessidade de olhar com cuidado para cada organismo, histórico e condição clínica", reforçou Emília, durante a conversa.
Escuta ativa e personalização do tratamento
O episódio também destacou a importância do olhar individualizado e da escuta ativa no processo terapêutico. Esse é um diferencial essencial na cadeia de acesso à cannabis medicinal: “Trabalhar com cannabis é, antes de tudo, entender que cada corpo reage de uma forma. O que é sutil para um, pode ser mais sensível para outro”, pontuou a biomédica.
Essa sensibilidade no acompanhamento é o que tem permitido que mais pacientes recorram à cannabis como alternativa segura e eficaz, especialmente nos casos em que os tratamentos convencionais já não trazem respostas satisfatórias.
Deusa Cast: O papel da informação segura
A proposta do Deusa Cast é justamente essa: abrir espaço para conversas honestas, acessíveis e sensíveis sobre o universo canábico. E, nesse episódio, ficou claro que entender os efeitos colaterais, mesmo que sutis, é parte fundamental do processo de empoderamento de quem busca essa terapia.
Ou seja: com informação de qualidade e acompanhamento profissional, a cannabis pode ser uma aliada potente, segura e surpreendentemente gentil.
Acompanhe o episódio #36 no nosso canal do Youtube e fique por dentro de pautas sobre o universo canábico.