Dua Lipa e Amanda Feilding: um diálogo sobre psicodélicos

Conhecida como a “Alta Sacerdotisa do LSD”, Felding dedicou 60 anos à pesquisa de substâncias psicodélicas e seu impacto na mente humana

Publicada em 01/07/2024

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Dua Lipa é uma cantora, compositora, atriz, dançarina e modelo anglo-albanesa | Imagem: Canva

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No universo multifacetado da cantora Dua Lipa, conhecida por suas músicas envolventes e presença vibrante no palco, há um lado menos explorado que vem à tona em seu podcast recente, "Dua Lipa At Your Service". Em um episódio que tem gerado grande interesse, a cantora britânica mergulha no mundo dos psicodélicos ao conversar com Amanda Feilding, uma renomada pesquisadora e defensora dessas substâncias, carinhosamente chamada de "Alta Sacerdotisa do LSD".

 

 

Feilding dedicou décadas de sua vida à pesquisa dos efeitos dos psicodélicos, liderando a Fundação Beckley e explorando seu potencial para expandir a consciência humana. Desde seus primeiros experimentos com LSD aos 16 anos, em Londres, ela tem sido uma voz influente na revisão da percepção popular dessas substâncias.

Durante a conversa franca com Dua Lipa, Feilding destacou como os psicodélicos, longe de serem simples narcóticos recreativos, podem ser ferramentas poderosas no tratamento de condições como depressão e ansiedade. Ela sublinhou o crescente movimento em direção à descriminalização e à regulamentação responsável dessas substâncias nos Estados Unidos e além.

"A América está na vanguarda dessa revolução regulatória", comentou Feilding, apontando estados como Oregon, que têm legalizado o uso terapêutico da psilocibina, um composto encontrado em certos cogumelos. Ela visualiza um futuro em que os psicodélicos são usados com segurança e eficácia para melhorar não apenas a saúde mental, mas também o bem-estar geral dos indivíduos.

O diálogo entre Dua Lipa e Amanda Feilding não apenas ilumina as possibilidades terapêuticas dos psicodélicos, mas também destaca a importância de figuras públicas influentes no desafio das percepções convencionais. À medida que mais pessoas ampliam essa discussão, o caminho para uma compreensão inclusiva dos psicodélicos parece mais promissora do que nunca.

Informações: El Planteo