Novo estudo reforça que o uso da cannabis pode diminuir a aplicação de opioides para dor crônica

Pesquisa realizada pela University of Michigan School, demonstra que 65% dos participantes da pesquisa obtiveram bons resultados com o uso da cannabis

Publicada em 15/07/2021

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Curadoria e edição de Sechat Conteúdo, com informações de American Journal of Endocannabinoid Medicine

Os resultados de um novo estudo apoiam evidências anteriores de que a cannabis pode ser um substituto eficaz para milhões de pacientes que usam opioides enquanto sofrem de dor crônica.

Os pesquisadores da University of Michigan Medical School concluíram que os indivíduos que usam cannabis para o controle da dor crônica relataram reduções no uso de opioides e outros medicamentos para a dor.

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Participaram do estudo mais de 1000 pessoas, sendo que 53% substituíram os opioides por cannabis e 22% por benzodiazepínicos. Mais de 65% dos substitutos relataram a interrupção do uso de medicamentos derivados do ópio devido ao melhor controle dos sintomas e menos efeitos colaterais.

Os autores afirmam que o baixo desempenho de muitos medicamentos para a dor, fazem com que muitos pacientes procurem alternativas com maior eficácia analgésica, bem como menos efeitos colaterais e risco de dependência, assim como os canabinoides.

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Eles relatam também, que médicos podem incorporar a prática da medicina baseada em evidências, criando uma sinergia entre fatos científicos disponíveis, com a experiência clínica observada no dia-a-dia com pacientes.

Apesar da falta de fortes ensaios clínicos que forneçam orientações explícitas de dosagem, os médicos ainda podem fornecer supervisão clínica sólida por meio de:

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  • Desenvolvimento de planos de tratamento que levem em consideração as expectativas/objetivos do paciente e que incluam o rastreamento dos sintomas;
  • Empregar estratégias de redução de danos (por exemplo, evitar fumar, fazer exercícios diariamente, se alimentar de maneira correta, etc);
  • Garantir que os pacientes conheçam os limites das evidências e do sistema regulatório em vigor, especialmente para produtos de CBD, que muitas vezes são rotulados de maneira incorreta e não passam por testes de segurança rigorosos.

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