Bebê de 2 anos de Piracicaba precisa de canabidiol

Mãe de Breno conta que, mesmo depois de vários exames, os médicos não sabem o que ele tem

Publicada em 24/10/2020

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Sem o tratamento com canabidional, o bebê Breno, de dois anos, chega a ter mais de 30 convulsões por dia. Segundo a mãe, Elisângela Ribeiro da Costa, ele toma dois frascos do remédio por mês, o que custa R$2,2 mil para a família ao importar o remédio dos Estados Unidos. Para ajudá-lo, é realizada uma campanha na internet pelo site vaka.me/1454922, por meio do projeto Ame Vidas.

A cada R$20 doados, a pessoa ganha um número da sorte para concorrer a um Playstation 4, enviando comprovante para amevidas@gmail.com. A meta é arrecadar R$ 10 mil. A família tem perfil no Instagram (@ajudeobreninho). Breninho e a mãe são moradores do Bosques do Lenheiro. Ela conta que, no Brasil, o remédio custa em torno de R$2.500, por isso importam dos Estados Unidos cada frasco por R$ 1mil e, R$ 200, frete.

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Para tentar o medicamento pelo SUS (Sistema Único de Saúde), a família entrou na Justiça o ano passado e, mês passado, deu entrada nos papéis para receber pela Farmácia de Alto Custo, do Estado de São Paulo. Mas, até lá, depende de doações para custear o tratamento que tem mostrado resultados.

“Ele toma vários remédios e agora a gente pede ajuda para comprar o canabidiol, que ele tem um pouco mais de melhora. Ele tem bastante convulsão por dia, mais de 30 […] Está bem melhor, está tendo ainda [convulsões] mas está bem melhor”, relata Elisângela.

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Ela conta ainda que, mesmo depois de vários exames, os médicos não sabem o que o bebê tem. “Não foi diagnosticado ainda. Ele tem bastante convulsões, é todo molinho, não senta, não vira, não fala, usa traqueostomia, usa bipap para poder respirar, se alimenta por sonda. Os médicos, na verdade, já falaram que não tem o que fazer, só um milagre de Deus. Eles já fizeram vários exames e não descobriu nada”, complementa.
Além da campanha, a família também aceita outras doações.

O contato é (19) 98721-1500. “Eu estou vivendo só de ajuda para tudo, porque eu não posso trabalhar”, comenta Elisângela. Organizado por Flávia Daniely e João Paulo Cecotte, o projeto Por Vidas compartilhar campanhas de crianças com AME (Atrofia Muscular Espinhal), paralisia cerebral e outras doenças degenerativas, sem fins lucrativo.

Fonte: Jornal de Piracicaba