A greve de 45 dias realizada pelos funcionários da loja RISE, da empresa Green Thumb Industries (GTI), em York, Pensilvânia, chegou ao fim no início de outubro. O movimento, considerado o mais longo já registrado na indústria de cannabis dos Estados Unidos, foi organizado pelo sindicato Teamsters Local 776 e resultou em um novo acordo coletivo que prevê reajuste salarial, melhorias nas férias remuneradas e novos procedimentos para reclamações internas.

Segundo o site MJ Biz Daily, os trabalhadores afirmaram que a empresa inicialmente resistiu às negociações, mas acabou cedendo após semanas de paralisação e manifestações públicas. A RISE, uma das redes de dispensários mais conhecidas do país, pertence à GTI, que opera em 15 estados norte-americanos.

Nova greve em Ohio ainda continua

Enquanto o impasse em York foi resolvido, outra greve, agora na unidade da Vext Science (antiga Strawberry Fields) em Columbus, Ohio, segue em andamento desde 28 de setembro. Os trabalhadores alegam salários inconsistentes, demissões injustificadas e favoritismo por parte da gestão. O movimento também é apoiado pelo sindicato Teamsters, que tem ampliado sua atuação no setor canábico nos EUA.

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Caso a paralisação em Ohio se estenda por mais tempo que a de York, poderá se tornar a nova greve mais longa da história da indústria da cannabis norte-americana.

Reflexos no setor

A indústria legal de cannabis nos Estados Unidos movimenta cerca de US$ 32 bilhões por ano e ainda enfrenta desafios relacionados à estrutura trabalhista e às margens apertadas de lucro. Para analistas, o aumento das greves reflete a profissionalização e a busca por melhores condições de trabalho em um mercado que, embora em expansão, ainda se consolida entre tensões regulatórias e econômicas.

Com informações de MJ Biz Daily.