Em 10 dias de tratamento com a cannabis Giovana parou de se automutilar, afirma mãe de paciente

Kely Lima, que tem duas filhas neuroatípicas, destaca que a terapia canabinoide trouxe alívio e qualidade de vida para ela e toda sua família

Publicada em 14/08/2023

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Por João Negromonte

A história de Franciska Suzzana Kely Lima Claudino, uma fotógrafa paulistana de 34 anos e mãe dedicada de duas filhas neuarotípicas, é um testemunho inspirador dos incríveis benefícios que o uso medicinal da cannabis oferece. 

Ao se deparar com o projeto social "Cannabis e Caridade", que proporciona atendimento gratuito e acesso simplificado a medicamentos à base da planta, Kely não hesitou em buscar ajuda para suas filhas, que já não estavam obtendo avanços significativos por meio dos tratamentos convencionais.

Após 10 dias de tratamento, Giovana, uma das filhas de Kely, passou por uma transformação. 

“Minha filha, que antes se automutilava mordendo as próprias mãos e dedos, conseguiu interromper completamente esse comportamento destrutivo. O impacto positivo foi imenso e trouxe alívio não apenas para Giovana, mas para toda a família”, conta a mãe.

Elis, a outra filha de Kely, com 9 anos de idade e diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), também encontrou esperança na terapia canabinoide. Após quatro meses de tratamento, a criança, que inicialmente tinha um vocabulário limitado de cerca de cinco palavras, experimentou uma melhora notável em sua comunicação. 

“Agora, ela é capaz de expressar suas necessidades básicas, indicando quando está com fome, sentindo dor ou desejando brincar. Além disso, seu comportamento na escola sofreu uma transformação drástica. A terapia canabinoide não apenas influencia aspectos individuais, mas também contribui para uma experiência escolar mais positiva”, explicou Kelly.

Para conhecer mais detalhes dessa emocionante jornada e entender como a cannabis medicinal está fazendo a diferença, confira a entrevista completa com Kely Lima e suas filhas.

Veja a entrevista:

https://www.youtube.com/watch?v=MkxVWHLIUv0

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A colheita é indiscutivelmente o marco mais importante na jornada que os produtos de maconha – sejam flores, óleos ou qualquer outra coisa – fazem antes de chegar aos consumidores.

Mas dias inteiros de planejamento e preparação pré-colheita são necessários para deixar as colheitas nas melhores condições possíveis antes de serem cortadas.

Essa preparação se aplica a cultivos internos, em estufa e externos, cada um dos quais está sujeito a desafios únicos. Vale lembrar que o autocultivo não é regulamentado no Brasil. De acordo com a Lei de Drogas, o cutivo só é autorizado em território nacional apenas para fins medicinais e pesquisas por meio de autorização da Justiça.