USP ainda busca por voluntários para pesquisa com ayahuasca
A bebida feita com plantas da Amazônia desperta o interesse da comunidade científica devido ao potencial terapêutico
Publicada em 28/02/2024

A busca por voluntários para estudos com ayahuasca na renomada Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP continua em andamento, abrindo portas para descobertas importantes no campo da psicofarmacologia e saúde mental.

A ayahuasca, uma poderosa bebida preparada a partir das plantas amazônicas chacrona e cipó jagube, tem despertado interesse crescente na comunidade científica. Na busca por compreender seus potenciais terapêuticos, pesquisadores convocam voluntários para quatro estudos pioneiros.
Um desses estudos visa avaliar os efeitos da ayahuasca em conjunto com cetamina no Transtorno Depressivo Maior (TDM). Destinado a indivíduos com diagnóstico de TDM e em bom estado geral de saúde, esta pesquisa promete lançar luz sobre novas abordagens terapêuticas. Os interessados podem contatar via e-mail: gionorossi@gmail.com.
Outro estudo se propõe a investigar o potencial da ayahuasca no tratamento do Estresse Pós-Traumático (TEPT), oferecendo uma nova perspectiva de alívio para aqueles diagnosticados com esta condição. Os voluntários podem se inscrever enviando um e-mail para: lorenaterene@usp.br.
Além disso, a pesquisa também busca voluntários oncológicos que enfrentam sintomas depressivos e/ou ansiosos, com o objetivo de compreender como a ayahuasca pode contribuir para melhorar sua qualidade de vida. Para participar, entre em contato através do e-mail: renanmaekawa@gmail.com.
Por fim, em um estudo paralelo, a equipe investiga os efeitos da ibogaína, derivada da raiz iboga, no tratamento do transtorno por uso de álcool. Essa pesquisa promete oferecer novas esperanças aos que lutam contra a dependência, respeitando critérios específicos de elegibilidade. Os interessados podem enviar um e-mail para: mendesrjuliana@gmail.com.
Ao participar desses estudos, os voluntários não apenas contribuem para a ampliação do conhecimento científico, mas também têm a oportunidade de explorar novas fronteiras da consciência, abrindo caminho para uma compreensão mais profunda do potencial terapêutico dessas substâncias naturais. Faça parte desta jornada rumo à descoberta e ao bem-estar.
Informações: Jornal da USP