Vereadora Giovana Mondardo aprova lei que leva cannabis medicinal ao SUS de Criciúma
A lei da cannabis medicinal em Criciúma garante acesso gratuito pelo SUS e coloca a cidade como referência em políticas públicas inovadoras
Publicada em 03/10/2025

Giovana Mondardo disse que a pauta da cannabis medicinal sempre esteve presente em seu mandato | Foto: Divulgação/Assessoria
Em Criciúma, a cannabis medicinal passou a integrar oficialmente a saúde pública. A Lei nº 8.721/2025, de autoria da vereadora Giovana Mondardo (PCdoB) – a mais jovem e mais votada da cidade – institui a Política Municipal de Fornecimento Gratuito de Medicamentos à base de cannabis pelo SUS.
Aprovada por unanimidade, a medida representa um marco histórico e coloca Criciúma na vanguarda de políticas públicas sobre o tema no Brasil. Segundo a vereadora, a conquista foi resultado de debates e audiências públicas que mostraram o impacto positivo da cannabis medicinal para pacientes e famílias.
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“O nosso mandato está pautando a cannabis medicinal há muito tempo”, explica Giovana. Desde 2023, foram realizadas audiências públicas e reuniões com a Secretaria de Saúde para planejar a implantação do programa. Agora, em 2025, a distribuição começa a sair do papel, com estratégias sendo definidas para garantir que o acesso seja seguro, eficiente e inclusivo.
Quebrando preconceitos e levando informação
Ainda em fase de planejamento, o programa deve avançar ao longo do ano. A vereadora acredita que até o fim de 2025 haverá novidades concretas sobre a disponibilidade dos medicamentos. “Estamos trabalhando nas capacitações e em todas as definições estratégicas para oferecer a cannabis medicinal de forma responsável pelo SUS”, afirma.
Mesmo com avanços legais, Giovana reconhece que o tema ainda enfrenta resistência. “Muita gente ainda tem preconceito sobre o uso medicinal da cannabis. Mas, com informação e histórias reais de superação, conseguimos mostrar que se trata de um medicamento que transforma vidas”, diz. Campanhas educativas e diálogos com a comunidade fazem parte do plano para conscientizar a população.
O impacto positivo da cannabis medicinal em pacientes que enfrentam dores crônicas e outras condições reforçou a necessidade da lei. Para ela, esses relatos foram fundamentais para que o projeto fosse compreendido e aprovado rapidamente. “Conhecer essas histórias de transformação fez toda a diferença para que pudéssemos construir uma lei eficiente e humana”, conclui.