UFC revoluciona política antidoping retirando a cannabis da lista de substâncias proibidas
Novas diretrizes visam progressividade e equidade no cenário esportivo
Publicada em 08/01/2024


O mundo das artes marciais mistas (MMA) presenciou uma reviravolta significativa com a entrada em vigor, a partir de 31 de dezembro de 2023, da mais recente atualização na Política Antidoping do Ultimate Fighting Championship (UFC). A mudança mais notável? A retirada da maconha (Cannabis sativa) da lista de substâncias proibidas.
Segundo Hunter Campbell, diretor de negócios do UFC, a decisão foi guiada pelo compromisso de "tornar o programa da competição o mais progressivo dos esportes profissionais". Em um esforço para manter a integridade do esporte, o UFC busca constantemente aprimorar suas políticas antidoping e se destacar como líder em práticas justas e igualitárias.
Campbell ressaltou a importância da evolução contínua: "O objetivo do UFC para a Política Antidoping é ser o melhor, mais eficaz e mais progressivo programa antidoping em todos os esportes profissionais. O UFC está orgulhoso dos avanços que fizemos com nosso programa antidoping nos últimos oito anos e continuaremos a manter um programa de testes de drogas administrado de forma independente, que garante que todos os atletas do UFC estejam competindo em circunstâncias justas e iguais."
Confira a live Sechat com o lutador brasileiro do UFC Raoni Barcelos que faz uso medicinal da cannabis:
Essa mudança estratégica reflete não apenas a evolução da sociedade em relação à aceitação da cannabis, mas também o reconhecimento da necessidade de políticas antidoping que estejam alinhadas com as realidades contemporâneas.
A decisão não apenas impacta diretamente os atletas, permitindo-lhes uma maior liberdade no uso de cannabis fora dos períodos de competição, mas também contribui para uma narrativa de mudança e evolução no esporte de alto rendimento. O UFC, ao adotar essa postura, sinaliza sua disposição de se adaptar aos tempos e liderar não apenas no octógono, mas também nas discussões sobre ética esportiva e políticas antidoping.
